A busca por imóveis residenciais pequenos tem ganhado força na cidade de São Paulo. Prova disso são os números cada vez expressivos envolvendo a venda e lançamentos de casas e apartamentos com poucos metros quadrados na capital.
Segundo o Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo), 51,8% de todas as vendas imobiliárias realizadas em janeiro na capital paulista eram unidades residenciais de até 65 m².
Entre elas (num total de 1.068 unidades), 44,1% corresponderam a imóveis com área útil entre 46 m² e 65 m². O restante das vendas dividiu-se em 27,2% de imóveis entre 66 m² e 85 m², 13,6% em imóveis entre 86 m² e 130 m² e, 7,7% com metragem inferior a 45 m².
Já em relação à comercialização de imóveis em São Paulo, fora dos pequenos padrões, 7,5% das vendas fechadas em janeiro destinaram-se a unidades com mais de 130 m², enquanto 2,9% representaram as vendas de imóveis com área superior a 180 m². Ou seja, números bem menos expressivos do que os envolvendo unidades pequenas.
Imóveis pequenos e com poucos dormitórios têm ganhado destaque no mercado imobiliário de São Paulo.
A tendência dos imóveis pequenos mostrou-se também nos últimos lançamentos imobiliários na capital paulista. De acordo com um levantamento envolvendo apenas apartamentos de um dormitório, o volume de lançamentos feitos em 2012 cresceu quase cinco vezes, comparado aos anos de 2006 a 2008 e de 2009 a 2011.
Entre 2006 e 2008, por exemplo, 2.112 apartamentos de um dormitório foram lançados na capital paulista. Já no triênio encerrado em 2011, o número de lançamentos teve alta de 396%, passando para 10.471 imóveis.
Ainda na comparação entre os triênios de 2006 a 2008 e de 2009 a 2011, o lançamento de unidades de dois dormitórios registrou crescimento de 74%, saltando de 29.960 para 52.124 apartamentos. Além disso, os com três dormitórios apresentaram alta de apenas 10% no triênio encerrado em 2011, passando de 31.661 para 34.678 unidades.
