Índice
Localização, tamanho, condição física… Diversos são os critérios considerados na hora de realizar a avaliação de um imóvel. Imprescindível para o mercado, essa atividade acompanha os avanços tecnológicos e as mudanças que refletem não somente as demandas do cliente, mas também o estabelecimento de regulamentações.
Afinal, como se deu a evolução da avaliação imobiliária? Você descobrirá a seguir, no artigo de hoje!
Quais são as metodologias clássicas de avaliação imobiliária?
Existem várias metodologias de avaliação! Além de pensar fatores como renda, avaliação por pontos e valor residual, as mais comuns são:
1. Comparação de mercado
Esta metodologia de avaliação se baseia em transações reais de propriedades semelhantes existentes em uma mesma área geográfica. Assim, é fornecida uma base para determinar o valor do imóvel.
2. Custo de reposição
Fundamental para determinar o custo de propriedades novas ou que não possuem comparações diretas, esta abordagem busca determinar o custo de construir uma estrutura semelhante ou nova em um mesmo local através dos custos que um imóvel terá ao longo do tempo, seja pelo desgaste, uso ou deterioração (depreciação).
Fatores externos, como mudanças no mercado, avanços tecnológicos ou mudanças nas preferências do consumidor também podem ser levados em conta (obsolescência).
3. Método de fluxo do caixa descontado (DCF)
Esta metodologia de avaliação procura orçar imóveis comerciais e de investimento a partir da capacidade de geração de renda. Ele estima o valor presente do imóvel prevendo os fluxos de caixa futuros, descontando-os no presente.
A taxa que se extrai dessa diferença pesa o valor temporal do dinheiro e o risco associado ao investimento, realizando um cálculo sobre qual seria seu preço no presente.
Como se deu a incorporação de tecnologia nas avaliações imobiliárias?
Na busca por eficiência, o uso da tecnologia tem sido cada vez mais atrativo à evolução da avaliação imobiliária por permitir aos profissionais o acesso a determinados dados, como históricos de vendas, tendências e comparações. Além disso, garante uma maior precisão nos estudos de caso.
Neste processo, a digitalização de informações, o uso de imagens de satélite e realidade virtual, que permite, por exemplo, visitas em propriedades distantes, serão grandes aliadas, inclusive, dos próprios compradores.
Não se pode esquecer ainda do uso de inteligência artificial, que permite maior precisão na análise de dados e ainda pode sugerir relevantes insights aos avaliadores através da relação que se firma com o algoritmo.
Mas, quais são as vantagens e os desafios na hora da avaliação digital?
Podemos elencar entre os benefícios da tecnologia na avaliação de imóveis a eficiência, pois esta permite processar mais propriedades em um período de tempo menor, além da facilidade de acesso aos dados. É ela quem vai tomar para si a função de aprimorar a precisão das avaliações.
A transparência com o cliente – que pode estar por dentro de todas as fases do processo – e a redução de custos a partir da desobrigação de deslocamento e a automatização de tarefas são, igualmente, pontos favoráveis.
No entanto, é preciso ter em mente que a qualidade e a precisão dos dados podem variar, não realizando uma inspeção fidedigna do imóvel e alimentando uma dependência da tecnologia.
O fato de que nem todos os avaliadores ou clientes possuem familiaridade com ferramentas do gênero também pode criar uma barreira para a qualidade das avaliações e, consequentemente, seu acesso.
Gostou de saber sobre a tecnologia na inovação imobiliária? Continue lendo nosso blog para saber mais sobre imóveis!