Mercado Imobiliário

Aluguel comercial classe A em São Paulo é o maior do Brasil

São Paulo ganhou destaque como a cidade brasileira com os valores de aluguel comercial de imóveis “classe A” mais caros do país. Segundo levantamento realizado pela consultoria Cushman & Wakefield, o preço médio por metro quadrado na categoria fechou o primeiro trimestre de 2012 em R$ 123,70.

O valor, comparado com o mesmo período do ano passado, apresentou um crescimento de 33,9%, resultando no aluguel de imóveis comerciais de alto padrão mais caro de todo o Brasil.

Já em relação às regiões mais valorizadas da capital paulista, cujo preço médio por metro quadrado sofreu o maior aumento, destacam-se a Faria Lima (R$ 176,50 m²), Itaim (R$ 165,80 m²) e Vila Olímpia (R$ 133,20 m²).

De acordo com o levantamento, a alta dos preços também foi registrada em grande parte das cidades pesquisadas, sendo que as maiores variações anuais foram apontadas em Curitiba (39,9%, ou seja, preço médio de R$ 55,00 m²), Brasília (33% e média de R$ 107,00 m²) e Vitória (19,1%, com média de R$ 53,80 m²).

Outro destaque foi a cidade do Rio de Janeiro, onde, ao contrário da tendência apresentada na pesquisa, o preço médio da locação sofreu queda de 7,7%, passando para R$ 120,70 m². A desvalorização, porém, pode ser justificada pela média de preços cobrada em edifícios de alto padrão na Barra da Tijuca, que é inferior à encontrada em outros pontos da cidade.

Aumento no preço de locação de imóveis comerciais de alto padrão em São Paulo revela tendência de crescimento do setor.

O levantamento mostrou ainda que as regiões mais valorizadas do Rio de Janeiro continuam sendo a Zona Sul(R$ 203,30 m²), a Orla (R$ 181,40 m²) e o Centro (R$ 126,70 m²). Já na Barra da Tijuca, o preço médio é de R$ 98,20 m².

Mais do que números, os resultados apontaram uma forte tendência de crescimento para o segmento de escritórios “classe A” no país, tanto no que diz respeito à locação, quanto à atividade construtiva, que permanece em expansão. O esperado é que o volume de imóveis novos duplique, se comparado com 2011, visando atender a demanda não só de grandes mercados, como São Paulo e Rio de Janeiro, como também as de outras capitais.