As preocupações e os cuidados em prol do meio ambiente indicam que entramos na era da sustentabilidade. Isso significa que a tendência é cada vez mais os setores da economia investirem em construções, embalagens e tudo mais o que for consumido de uma forma sustentável.
Por causa deste cenário em expansão, uma matéria-prima que está em alta é o bambu, que parece na decoração e está pressente tanto nos móveis e artigos decorativos quanto na estrutura de moradias ecologicamente corretas.
No Brasil, o IBAMA autoriza a extração de cerca de 200 espécies de bambu, já que a planta é constituída por uma fibra natural e se regenera facilmente depois de cortada. Este fator garante também o baixo custo do material.
Com o uso liberado e legalizado, o que temos de sobra é a criatividade dos arquitetos e designers de interiores que realmente sabem como harmonizar a planta nos mais variados detalhes e ambientes da casa, ou seja, o bambu pode aparecer do banheiro até a cozinha, sem nenhuma restrição.
O bambu mais usado em construções é o da espécie Mosô. Justamente por conter fibras mais duráveis e apresentar mais resistência, ele aparece em placas, pisos, laminados e em alguns artigos de mobília como mesas, estantes, sofás e cadeiras.
Vale lembrar que o bambu não combina com água. Por isso, é melhor dar preferência pelo seu uso em objetos e móveis usados nos cômodos internos de casa. No caso dos ambientes mais úmidos, como banheiros, lavabos e cozinha, é preciso impermeabilizar os produtos para que eles tenham maior tempo de duração. Para revestir pisos e paredes também é importante eliminar a umidade dos locais, caso seja necessário.
Entre outras vantagens da planta, ela apresenta um efeito térmico em suas propriedades garantindo assim mais calor para as casas situadas nas regiões mais frias. Além disso, o uso do bambu em quartos e banheiros, evita proliferação de bactérias por conta de umidade, prevenindo assim, uma série de doenças respiratórias.