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Quem nunca sonhou com a casa própria? Tanto para moradia quanto para investimento, o brasileiro fica muito inseguro, principalmente quando o assunto é financiamento imobiliário.
Para ajudar o comprador de primeira viagem, nós do Agente Imóvel conversamos com um especialista e separamos as melhores dicas para prepará-lo nesta importante etapa da vida. Afinal, não é todo dia que se conquista o imóvel do sonhos.
Mas afinal, como se financia um imóvel?
Para quem não possui as condições de comprar uma casa ou apartamento a vista, instituições bancárias oferecem o financiamento como linha de crédito de longo prazo. Segundo o CEO da CrediHome, Bruno Gama tanto para residência quanto para comércios, o brasileiro busca essa alternativa por conta das flexibilidade das instituições, que podem arcar com até 80% do valor do imóvel.
“O financiamento imobiliário tem as menores taxas do mercado, é possível utilizar o FGTS como parte do valor de entrada”. – Comenta.
Para você que está pensando em comprar o primeiro imóvel e considera financiar como uma alternativa, abaixo elencamos dicas para quem sonha em finalmente ter um lugar para chamar de seu.
Confira!
As 5 dicas de ouro para quem não entende nada de financiamento imobiliário
1. Planeje sua renda
Antes de tudo, avalie o quanto você ganha e o quanto desse valor sobra por mês. Também é interessante somar a renda familiar nos casos em que o cônjuge ou outros parentes possam contribuir para a aquisição.
O ideal é que as parcelas não ultrapassem 30% da valor mensal dos envolvidos. Para isso, organizar tudo em uma planilha é essencial, pois a real condição financeira da família fica mais clara e ninguém passa por apertos.
Outro ponto que ajuda é aproveitar enquanto o imóvel perfeito não aparece para aplicar um valor para render um extra. Economizar pode facilitar o pagamento da entrada que geralmente é à vista. Neste caso, até fazer uso do FGTS é uma opção.
2. Pesquise muito antes de fechar negócio
É importante ter certeza de que o que valor negociado das parcelas, juros, tempo para o pagamento e tudo relacionado a negociação seja justo. Para garantir isso, peregrinar entre os principais bancos ajuda a entender que tipo de imóvel sua renda permite arcar. O CEO da CrediHome sugere:
“A minha dica de ouro é ele procurar uma assessoria que irá auxiliá-lo durante todo o processo.”
Segundo ele esse tipo de empresa conecta o comprador do imóvel a todos os bancos da região e ajuda na busca da melhor condição de crédito.
Outra dica é usar a portabilidade de crédito que consiste em assumir um imóvel já financiado. Isso permite transferir o acordo para outro banco com menores juros ou permanecer no mesmo re-negociando o valor atual.
“Por exemplo, aquele que faz um financiamento imobiliário de 500 mil reais com taxa acima de 11%. Ele pode reduzir sua taxa até 9%, e consequentemente, economizar até 172 mil reais. Faz uma diferença e tanto, não faz?” – explica Gama.
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Lembrando que o período para financiamentos pode chegar a até 30 anos e o valor dos juros é anual sobre o montante da dívida.
3. Escolha seu imóvel com cuidado
Se for para fins de moradia, é óbvio que ele precisa ser escolhido para atender as necessidades de todos os residentes. Nesse caso é necessário ficar atento a metragem, número de quartos, vagas na garagem, opções de lazer, proximidade com o trabalho/escola, entre outros pontos.
Porém o que não se pode esquecer é a valorização desse bem a longo prazo. Segundo o especialista atualmente a localização é o ponto mais importante, e é provável que continue sendo assim nos próximos anos.
“Imóveis bem localizados, perto de estruturas de transportes adequados, seja metrô, trens, vias principais de acesso ou ônibus, serão sempre bem avaliados e referência nesse processo de busca”.
E para ajudar nessa questão, Gama explica que uma das maneiras de encontrar bons empreendimento é fazendo uso das tecnologias mais recentes:
“Procurar no bairro que deseja várias opções de imóveis através dos principais portais imobiliários que existem. […] O cliente pode buscar exatamente um tipo que ele queira e começar a entender a precificação dele, quais os custos mensais, o metro quadrado médio dessa região e fazer comparações.”
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Sendo assim, o processo para encontrar um imóvel ficou mais automatizado garantindo que a compra traga bons frutos no futuro.
4. Faça um checklist da documentação
Após ficar seguro com a instituição financeira e com imóvel, algumas burocracias se fazem necessárias. A documentação é uma das etapas mais importante e o atraso na entrega pode comprometer o financiamento.
Além de que os gerentes não veem a demora como um bom sinal e o atual dono do imóvel pode desistir da negociação.
Os documentos podem variar dependendo da instituição. Mas, abaixo temos o checklist daqueles indispensáveis para qualquer financeira:
Quanto ao financiamento:
- RG e CPF (originais e cópias)
- Certidão de casamento ou união estável (para casos em que o comprador deseja somar sua renda à do cônjuge)
- Comprovante de endereço
- Comprovante de renda (para trabalhadores CLT os últimos holerites, no caso de autônomos as alternativas são o contrato de prestação de serviço, imposto de renda, declaração de sindicato e ainda é possível consultar a instituição sobre quais outros documentos podem ser apresentados)
- Cópia do CTPS, extrato da conta do FGTS e autorização para movimentá-la (para quem deseja fazer uso do Fundo de Garantia)
- Certidão negativa de bens imóveis (para quem pensa recorrer ao FGTS ou ao programa Minha Casa, Minha vida)
Quanto ao imóvel:
- Título de propriedade com registro do imóvel
- Certidão dominial vintenária
- Certidão negativa de ônus reais
- Certidão negativa do IPTU
5. Gastos extras
Entre as despesas, uma das taxas mais conhecidas é o Imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI). É cobrado em casos de transferência de propriedade, seu preço é calculado com base no valor do imóvel e pode variar de acordo com cada prefeitura. A responsabilidade do pagamento é exclusivamente do comprador.
A vistoria da propriedade também envolve gastos, é importante para verificar se o preço do empreendimento condiz com o valor de mercado e se o está em boas condições para venda.
Além de serviços, alguns dos documentos do item anterior envolvem custos quando solicitados. Para não ser pego de surpresa, é importante checar o preço de cada um antes de pedir o financiamento. O Registro do Imóvel, por exemplo, é composto por uma soma de taxas, elas variam conforme o estado de conservação e o valor. Se faz necessário pois serve para comprovar quem é o proprietário do bem a ser adquirido.
Vale lembrar que alguns dos gastos podem ser incluídos no valor do financiamento, representando 5% do valor do imóvel. Com a exceção da lista de certidões (também mencionadas no item anterior), que embora não sejam tão caras, é algo externo ao contrato.
Tem mais alguma dúvida? Escolha uma das opções abaixo e em breve você terá mais um conteúdo exclusivo sobre financiamento de imóveis!