Estabilidade no valor do aluguel residencial em São Paulo
De acordo com a pesquisa mensal realizada pelo Secovi-SP, o valor dos aluguéis residenciais, negociados em fevereiro de 2011, permaneceu estável, comparado ao mês de janeiro do mesmo ano.
A pesquisa mostrou que a variação percentual dos novos contratos de aluguel de casas e apartamentos negociados no período, teve alta de apenas 0,1%. Já o acumulado de 12 meses (encerrados em fevereiro) registrou alta de 16,96%.
O número ficou acima da inflação de 5,85%, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas foi justificada em nota pelo vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Walter Cardoso. Segundo ele, a diferença acontece devido ao fato da demanda por imóveis para locação em São Paulo ser superior à oferta.
De acordo com as tendências do mercado imobiliário de São Paulo, divulgadas pelo site Agente Imóvel, o número de anúncios na capital paulista teve queda, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2012, o que reforça a justificativa defendida por Walter Cardoso. De acordo com as estatísticas do site, o número total de imóveis anunciados teve redução de 2,8% no período, com um total de 78.934 anúncios.
Cardoso ainda defendeu que a opção sempre foi a mais procurada por estudantes e profissionais que frequentam a cidade durante um período específico, preferindo alugar moradias próximas do trabalho ou local de estudo ao invés de buscar apartamentos ou casas para comprar.
Tipos de imóveis
Entre as casas e apartamentos analisados pelo Secovi-SP, o valor do aluguel de imóveis de dois quartos apresentou a maior alta, ficando, em média, 0,2% mais caro do que em janeiro. Já o aluguel de casas com um dormitório se manteve estabilizado, enquanto o de casas com três quartos aumentou 0,1%, no mesmo período.
A pesquisa também mostrou que as casas foram alugadas mais depressa do que os apartamentos, sendo que elas levaram um período de 13 a 31 dias para serem locadas e os apartamentos demoraram, em média, 18 a 37 dias.
Garantias
O fiador destacou-se como o tipo de garantia mais utilizado pelos contratos de aluguel assinados no mês de fevereiro, representando 47,5% do total.
Outra modalidade, adotada por 32% dos imóveis locados, foi o depósito de pelo menos três meses de locação adiantados. Essa garantia, porém, foi mais comum entre os aluguéis de menor valor. O restante, ou seja, aproximadamente 1/5 dos contratos, recorreu ao seguro-fiança como garantia.
