Entre as modalidades de investimentos imobiliários, o aluguel de imóveis mobiliados chama a atenção por exigir cuidados especiais – tanto por parte do locador quanto do locatário. Justamente devido ao fato de haver móveis no local, a opção pode ocasionar desacordos futuros, caso não seja negociada da maneira correta.
Não raro acontecem discussões entre inquilinos e proprietários a respeito das reais condições dos móveis deixados no local, durante o início do aluguel. Se por um lado, quem cede o imóvel alega falta de cuidado com seus bens, por outro, o inquilino pode discordar afirmando não haver nenhuma espécie de prejuízo em relação aos pertences disponíveis na casa ou apartamento.
A solução para este tipo de problema, felizmente, é mais simples do que se imagina, sendo necessária a realização de um laudo descritivo sobre os bens deixados no imóvel alugado.
Servindo como documento, o laudo deve especificar todos os móveis disponíveis, assim como o estado de conservação de cada um deles. A intenção é deixar clara a real situação da mobília, incluindo também regras detalhadas sobre qual procedimento tomar em caso de possíveis estragos e prejuízos ocasionados durante o período em que o imóvel estiver alugado.
A iniciativa do laudo pode partir de qualquer uma das partes do contrato de locação e visa, principalmente, evitar saídas desgastantes como a busca por soluções na Justiça. É válido frisar ainda, que o laudo descritivo da mobília pode contar com fotos dos bem, as quais podem ser anexadas ao contrato de locação.
Vantagens para quem vai alugar um imóvel mobiliado
Mesmo podendo encontrar dificuldades na hora da locação, quem busca por imóveis com a mobília completa tem a chance de desfrutar de comodidades oferecidas exclusivamente por essa opção. Entre elas, o fato de ter a mudança facilitada, já que não será necessário preocupar com a compra de móveis, por exemplo.
Além disso, a alternativa mostra-se viável também para pessoas que pretendem firmar contratos a curto prazo, com previsão certa para deixar o imóvel. É o caso de inquilinos programados para estadias com tempo determinado, seja por motivo de férias, estudo, trabalho ou, até mesmo, a necessidade de passar uma temporada fora de seu imóvel próprio (devido a reformas, por exemplo).