De acordo com o Sindicato da Habitação do estado de São Paulo (SECOVI-SP), as vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista seguem mantendo sua trajetória de crescimento, apontada desde maio de 2012. Em contrapartida, o número de lançamentos imobiliários tem apresentado queda durante o decorrer do ano.
Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (EMPRAESP), só na cidade de São Paulo, foram lançadas 7.496 unidades, entre os meses de janeiro e maio de 2012. O número, no entanto, representou um recuo de 31,4% em comparação com o mesmo período de 2011.
Diante da desaceleração do mercado, o SECOVI-SP decidiu diminuir em 17% as projeções de lançamentos imobiliários para o ano de 2012, passando de 36,2 mil novas unidades aguardadas, para cerca de 30 mil. Nesse caso, a nova projeção também corresponde a uma queda de 20,4% no volume de lançamentos, ante as 37,7 mil unidades lançadas em 2011.
Conforme divulgado pelo presidente do SECOVI-SP, Cláudio Bernardes, a revisão em relação às projeções imobiliárias para 2012 está diretamente ligada à demora para a aprovação de novos projetos na cidade de São Paulo. Tal demora se justificada pela dificuldade na formação de terrenos aptos à incorporação e exagerados prazos nos processos de licenciamento de edificações.
Venda de imóveis em São Paulo
Em maio de 2012, foram vendidas 2.728 unidades residenciais na cidade de São Paulo, superando em 35,9% o número de imóveis vendidos durante o mês de abril (2.007 unidades) e 14,6% as unidades comercializados em maio do ano passado (2.380 unidades).
Durante os cinco primeiro meses de 2012, foram vendidos 10.135 imóveis na capital paulista, resultando em um crescimento de 13,1% em relação às vendas do mesmo período do ano passado.
No total, de janeiro e maio de 2012, o valor global das vendas atingiu o montante de R$ 5,08 bilhões, ou seja, um volume 6% maior do que o registrado no mesmo período de 2011. Já em relação às vendas realizadas em maio de 2012, o valor global chegou a R$ 1,37 bilhão, registrando alta de 51,9% ante abril e 3,7% ante maio de 2011.
Fonte: Estadão.