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O primeiro passo para quem quer comprar um imóvel pelo Minha Casa Minha Vida é entender como o programa funciona. Isso porque ele não é exatamente como um financiamento imobiliário comum, e tem suas particularidades em todas as fases da aquisição do imóvel. Por isso, para esclarecer esse processo em sua integridade, o Agente Imóvel trouxe um passo a passo com todos os detalhes a respeito de cada etapa desse tipo de financiamento. Quer entender melhor e não errar na hora de comprar o seu bem? Continue a leitura e saiba mais!
Minha Casa Minha Vida em 2025
O MCMV não é um financiamento imobiliário comum, e além disso, em 2025 ele terá algumas mudanças. As principais mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida incluem:
- Aumento na entrada para financiamentos de imóveis usados: no Sul e Sudeste, a entrada mínima agora é de 50% do valor do imóvel.
- Redução no valor máximo dos imóveis que podem ser financiados: antes, o valor máximo era R$ 350 mil, no entanto, agora foi reduzido para R$ 270 mil em todo o país.
- Candidatos não podem ter utilizado anteriormente os benefícios do programa para compra de outro imóvel e devem comprovar a capacidade de pagamento do financiamento.
Essas mudanças foram implantadas para diminuir os financiamentos de imóveis usados e incentivar a construção de imóveis novos. Alinhando-se assim à meta do governo de construir 2 milhões de novas unidades habitacionais até 2027.
Saiba em qual faixa de renda você está no Minha Casa Minha Vida
Ao pensar em participar do programa Minha Casa Minha Vida, o que vai guiar todas as suas ações, está baseado nas faixas de renda, e você precisa saber em qual delas sua situação se enquadra.
As faixas de renda do MCMV determinam os benefícios e subsídios que as famílias podem receber. Esse ano, as faixas foram atualizadas, o que resultou em mudanças para algumas famílias.
Veja a tabela abaixo:
Faixas | Renda familiar (bruta) | |
Áreas urbanas (mensal) | Áreas rurais (anual) | |
Faixa 1 | até R$ 2.850,00 | até R$ 34.200,00 |
Faixa 2 | de R$ 2.850,01 a R$ 4.700,00 | de R$ 34.200,01 a R$ 56.400,00 |
Faixa 3 | de R$ 4.700,01 a R$ 8.000,00 | de R$ 56.400,01 a R$ 96.000,00 |
Valor do imóvel em áreas urbanas
- Faixa 1: o imóvel pode custar até R$ 170.000,00
- Faixa 2: o imóvel pode custar até R$ 264.000,00
- Faixa 3: o imóvel pode custar até R$ 350.000,00
Valor do imóvel em áreas rurais
- Novas moradias: o imóvel pode custar até R$ 75.000,00
- Melhoria de uma moradia: o valor pode chegar a até R$ 40.000,00
Vale ressaltar que as regras colocadas abaixo não são as mesmas quando o imóvel for cedido por sorteio do programa, ok?
Além disso, alguns grupos possuem prioridade no programa.
- Famílias que tenham a mulher como responsável pela unidade familiar;
- Famílias que possuam pessoas com deficiência, inclusive aquelas com transtorno do espectro autista;
- Famílias que possuam criança idosa, criança ou adolescente;
- Famílias que possuam pessoas com câncer ou doença grave;
- Famílias que tenham perdido seu imóvel em razão de desastre natural;
- Famílias que precisam abandonar suas casas devido a obras públicas;
- Famílias que possuem mulher vítima de violência doméstica como principal provedora de renda;
- Residentes em área de risco;
- Povos indígenas e quilombolas.
Como se inscrever no Minha Casa Minha Vida
É possível se inscrever no Minha Casa Minha Vida online ou em postos de atendimento, como a Caixa Econômica Federal e as Secretarias Municipais de Habitação. Também é possível entrar em contato com alguma construtora parceira do programa.
Documentos necessários
- Documento de identidade (RG ou CNH)
- CPF
- Comprovante de renda
- Comprovante de residência
- Certidão de nascimento ou casamento
- Declaração de Imposto de Renda (se aplicável)
Organize a documentação para o Minha Casa Minha Vida
Qualquer financiamento tem a documentação como uma das etapas mais burocráticas para a concessão de crédito. No caso do Minha Casa Minha Vida, não é diferente, e é essencial contar com todos os documentos exigidos em dia. O governo, inclusive, oferece descontos nas despesas de cartório para quem fizer parte do programa.
Lembre-se: sem a documentação é muito mais difícil que seu pedido de financiamento seja aprovado. Normalmente, é impossível liberar crédito diante da falta de quaisquer documentos solicitados.
Existem situações nas quais essa etapa vem ainda antes de você escolher o imóvel. Isso porque há construtoras que, com base no valor obtido por meio de uma simulação que elas mesmas realizam na Caixa, sugerem um imóvel com o melhor custo-benefício para o cliente.
Escolha o seu imóvel pelo Minha Casa Minha Vida
Para iniciar, é claro, você deve escolher qual imóvel deseja financiar pelo programa Minha Casa Minha Vida. É possível optar por um bem que já esteja construído ou até mesmo na planta. Entretanto, ele deve ser novo.
Muitos decidem fazer a aquisição de um imóvel na planta, pois já é possível quitar parte do valor (entrada) durante o período de obras. Ou seja, aproximadamente 50% da quantia já estará paga em dois anos, o tempo médio de entrega do imóvel.
O único fator limitante, além dos mencionados, é o valor. Um imóvel a ser financiado pelo Minha Casa Minha Vida não pode ultrapassar certos valores, como dito anteriormente.
Como funciona a aprovação do financiamento Minha Casa Minha Vida?
Com os documentos em mãos, a Caixa Econômica Federal passará a sua solicitação de financiamento para a etapa de aprovação, onde é avaliado dois índices:
- Score do Serasa: pontuação que classifica qual a chance de uma pessoa pagar as suas contas em dia nos próximos 12 meses.
- Suas informações junto ao BACEN (Banco Central do Brasil): detalhes sobre operações de crédito contraídas e limites concedidos por instituições financeiras.
Um dos benefícios da Caixa é que ela costuma aprovar financiamentos rapidamente caso os documentos estejam em bom estado e completos.
Entrada do Minha Casa Minha Vida
O valor de entrada no programa Minha Casa, Minha Vida corresponde à parcela inicial que o comprador deve pagar no início do contrato para adquirir o imóvel. Essa quantia é essencial para reduzir a parte do valor total do imóvel que não será financiada, ficando a cargo do comprador.
O cálculo do valor de entrada considera os seguintes fatores:
- Preço do imóvel: o valor total da propriedade influencia diretamente o montante da entrada.
- Renda mensal do comprador: o financiamento não pode comprometer mais de 30% da renda familiar mensal, impactando o cálculo da entrada.
- Uso do FGTS: é possível utilizar o FGTS para complementar o valor da entrada, caso o comprador tenha saldo disponível.
Entrega das chaves: última etapa do Minha Casa Minha Vida
A entrega das chaves é também o momento em que o pagamento do financiamento começa na prática.
Entretanto, ainda que seja um dos momentos finais de toda essa história, é importante levar alguns detalhes em conta antes de finalmente relaxar em sua casa própria. Anote:
Memorial descritivo
Verifique todas as especificações do imóvel, como descrito no memorial descritivo, para evitar surpresas futuras.
Vistoria
Certifique-se de que portas, janelas, pisos, instalações hidráulicas, elétricas e outros itens estejam em perfeitas condições.
Agora, com tudo certo, você poderá aproveitar ao máximo o seu novo lar pelo Minha Casa Minha Vida!
Restou alguma dúvida?
Se ainda ficou alguma questão sobre o tema, confira este artigo com as principais perguntas respondidas pelos nossos especialistas e garanta que está pronto para essa conquista!
FAQ
Para calcular o valor do IPTU de um imóvel, é necessário multiplicar a alíquota do imposto pela base de cálculo, que é o valor venal determinado pela prefeitura. O resultado é o montante anual a ser pago.