Cresce o número de trabalhadores formais no Brasil.
Pesquisa divulgada pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revela estabilidade aliada a crescimento no mercado de trabalho das regiões metropolitanas brasileiras.
As taxas médias de desempregados das sete áreas pesquisadas, sendo Distrito Federal e regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, permanecem equilibradas desde março de 2011.
Só no mês de julho o mercado formal de trabalho criou 140.563 vagas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado superou o ano de 2009, batendo recordes no número de contratações (1.696.863).
Os dados são indicadores de que o mercado de trabalho permanece aquecido.
Entre os meses de março a abril desse ano, 75 mil pessoas passaram a fazer parte da População Economicamente Ativa (PEA), estabilizando o nível de desemprego do país.
Só em São Paulo, em relação a abril do ano passado, o número de desempregados caiu 16,1% (230 mil), acompanhado da redução no tempo de procura por um emprego de 35 para 30 semanas.
Dos quase 1,6 milhões de novas vagas brasileiras criadas em 2011, o maior crescimento percentual registrou-se na área da agricultura, com 17,13% de expansão e 255.044 novos empregos formais. Em seguida, a construção civil destacou-se com 218.445 vagas e crescimento de 8,60%.
Entre as vagas, 622.611 estão no setor de serviços, 289.174 na indústria de transformação e 157.900 no comércio, com taxas de 4,33%, 3,61% e 1,96% de expansão, respectivamente.
Concentrando praticamente 60% dos postos de trabalho com carteira assinada, a região Sudeste tem em São Paulo o seu grande destaque. O estado garantiu 580.078 novos empregos formais até julho de 2011, ficando na frente de Minas Gerais (227.238), Rio de Janeiro (113.723) e Paraná (108.119).
E para suportar tamanha movimentação no mercado de trabalho paulista, o mercado imobiliário é outro segmento que também deve permanecer aquecido. A demanda cada vez maior de buscas por moradia na região promete servir de incentivo para acelerar a procura de apartamentos e casas em São Paulo, SP.