O ano de 2012 promete ser promissor para o mercado imobiliário brasileiro. A tendência, segundo o presidente do Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, é que a variação do mercado nacional, mais uma vez, fique próxima do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com ele, o esperado é que, a partir desse ano, o crescimento do mercado imobiliário no Brasil acompanhe o ritmo da expansão econômica do país. Logo, estima-se que o volume de vendas de imóveis seja entre 3,5% e 4% maior do que o registrado em 2011.
O intenso ritmo de crescimento nas vendas imobiliárias é apoiado ainda pela oferta de crédito de instituições bancárias, como a Caixa Econômica Federal. Conforme afirma o seu superintendente regional, Paulo José Galli, o banco não tem medido esforços para superar a estimativa de volume de crédito contratado em 2012, definida inicialmente em R$ 90 bilhões.
A Caixa tem trabalhado para incentivar a realização de financiamentos e aguarda um crescimento de 12% em relação ao ano de 2011 que promete movimentar a demanda por novos imóveis durante esse ano.
Terrenos para construção de imóveis em São Paulo já pode ser considerada escassa.
Escassez de terrenos e mão de obra em São Paulo
O presidente do Secovi-SP, Cláudio Bernardes, afirma, porém, que a expansão do mercado imobiliário brasileiro, registrada nos últimos cinco anos, não segue um ritmo sustentável.
A afirmação vai de acordo com a declaração de Ernesto Zarzur, presidente da construtora brasileira com sede em São Paulo, EZTec. Para ele, a capital paulista sofre com a escassez de terrenos livres e falta de mão de obra qualificada, sendo necessário que a própria empresa invista no preparo de seus funcionários, desde a sua alfabetização, até o treinamento específico de suas funções.
Os dois fatores têm sido encarados como motivos de preocupação constante para as construtoras em São Paulo, tornando a procura por terrenos para a construção de imóveis à venda cada vez mais difícil. E como resultado, há uma valorização de casas e apartamentos na capital paulista, o que faz com que o preço médio por metro quadrado aumente mensalmente, o que pode ser comprovado nas estatísticas e tendências de nosso site.
