Financiamento Imobiliário

O índice IPCA no seu financiamento imobiliário

Mão colocando peças para forma um casa. Palavra IPCA sob a casa.

O Relatório de Mercado Focus, lançado pelo Banco Central em outubro de 2020, aponta que a média do índice IPCA está em 2,65%, considerando que no mês anterior era 1,99%. Porém, você sabe o que esses números querem dizer, ou mesmo a importância desse indicador para o mercado imobiliário?

Continue lendo para entender a maneira como a inflação pode influenciar na realização de um financiamento de imóveis.

O que é o Índice IPCA

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O IPCA é o Índice de Preços para o Consumidor Amplo. Essa é a principal métrica utilizada pelo Banco Central (BC) para acompanhar a inflação da economia brasileira, utilizando seus dados para, inclusive, fazer projeções para os próximos períodos.

Esse indicador é lançado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), sendo usado para mensurar a variação de preços em diversos setores de varejo, mercado imobiliário e prestação de serviço do nosso país.

A ideia da criação do índice se deu por conta de Vladimir Miranda, gerente de planejamentos no IBGE na década de 1970, que observava o uso desse tipo de recurso na Europa. Ele era utilizado mapear o consumo de famílias que ganhavam de um a cinco salários mínimos para, então, identificar a melhor forma de fazer ajustes salariais.

Então, em 1980 foi implementado no Brasil o IPCA, depois de um ano de uso do INPC (Índice Nacional de Preços no Consumidor), buscando entender o comportamento consumidor de famílias que ganham entre um e 40 salários mínimos. Esta década foi marcada por índices de inflação imensos, chegando a 82% em 1989.

Além de seu uso para a variação de preços, hoje também se mostra um indicador importante para fazer correção em investimentos, já que muitos deles estão ligados a essa taxa. É o caso do Tesouro Direto, Letras de Crédito Imobiliário e Fundos de Investimento.

Como calcular o IPCA

Mulher fazendo contas em uma calculadora

Para calcular o IPCA, são coletados no primeiro ou último dia de todos os meses dados de preços do comércio, de aluguéis e prestadores de serviço. Depois, eles são distribuídos nos seguintes pesos aproximados:

  • Transportes: 21%
  • Alimentação e bebidas: 19%
  • Habitação: 15%
  • Saúde e cuidados pessoais: 13%
  • Despesas pessoais: 10%
  • Comunicação: 6%
  • Educação: 6%
  • Vestuário: 5%
  • Artigos de residência: 4%

O cálculo é feito com base em 16 das principais regiões metropolitanas do Brasil. Cada uma delas tem um peso diferente, sendo a distribuição aproximadamente a seguinte:

  • São Paulo: 32%
  • Belo Horizonte: 10%
  • Rio de Janeiro : 9%
  • Porto Alegre: 8%
  • Curitiba: 8%
  • Salvador: 6%
  • Goiânia: 4%
  • Brasília: 4%
  • Recife: 4%
  • Belém: 4%
  • Fortaleza: 3%
  • Vitória: 2%
  • São Luís: 2%
  • Campo Grande: 1%
  • Aracaju: 1%
  • Rio Branco: 0,5%

A média é comparada com o período anterior, de modo que é possível chegar ao resultado final do índice. Também existe a média acumulada de forma anual.

É importante mencionar que o percentual encontrado nos cálculos está diretamente ligado à taxa SELIC. Esta é a taxa básica de juros, utilizada por bancos e instituições de financiamento para calcular a cobrança de financiamentos e dívidas, sendo a principal forma de controlar a inflação no Brasil.

Ou seja: quando o IPCA estiver com uma taxa alta, entende-se que o objetivo é frear o consumo, pois há muito dinheiro em circulação. O mesmo vale para a situação contrária: a taxa baixa de preços mostra a necessidade de incentivar o comércio.

O que são as baixas e altas do IPCA?

Homem de terno ao lado de uma seta desenhada em um quadro negro

Como explicado anteriormente, uma das causas das baixas e altas do IPCA é o ajuste da SELIC. Porém, essa não é a única razão pela oscilação de preços.

A elevação, ou seja, a inflação, também está diretamente ligada a fatores econômicos. Por exemplo: um aumento na exportação da safra de determinados alimentos significa redução do estoque para abastecimento interno. Com isso, há uma alta dos itens para compensar a falta de suprimento da demanda.

A injeção de mais dinheiro em circulação, assim como decisões políticas ou eventuais catástrofes também são capazes de alterar os preços internos. No caso de imóveis, por exemplo, é possível notar diferenças em relação à valorização da área.

O Índice IPCA no Financiamento Imobiliário

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Além de mostrar as taxas de inflação no país, o IPCA também é muito vantajoso para quem deseja fazer um financiamento imobiliário. Isso porque o índice também pode ser atrelado ao investimento em imóveis, com a taxa de juros atrelada à inflação.

E qual o benefício disso? Ao financiar, é possível garantir entre 2,95% e 4,95% de juros ao ano, somando também o percentual do IPCA, enquanto a Taxa Referencial (TR) está zerada (0%) desde 2018. Essa nova modalidade foi adicionada pela Caixa Econômica Federal em 2019.

Ou seja, o grande benefício é, justamente, a mensalidade bem mais baixa em relação à TR. Com isso, há a possibilidade de oferecer um valor de entrada com um custo menor. Além disso, a renda mensal avaliada para conseguir um crédito para financiamento imobiliário também é reduzida.

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Nessa modalidade, as parcelas não são fixas, de modo que pode dificultar um pouco na questão de previsibilidade. Afinal, o reajuste seria mensal. Por conta disso, é importante acompanhar as projeções de inflação para os próximos períodos, de modo que é possível fazer uma estimativa das parcelas que ainda faltam para serem quitadas.

Desta forma, antes de fazer um financiamento imobiliário, é interessante buscar as taxas mais recentes do IPCA e as previsões para o futuro. Considerando que é um índice lançado por instituições governamentais, as fontes são seguras e é possível trabalhar com maior transparência.

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Para simular um financiamento, você precisa fornecer informações básicas, como o valor do imóvel, a entrada que pretende dar, o prazo do financiamento e a taxa de juros. Com esses dados, é possível calcular o valor das parcelas mensais e os custos totais do financiamento. A Agente Imóvel possui especialistas que irão ajudar você a encontrar as melhores condições e opções disponíveis no mercado.

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Sim, é possível financiar tanto a compra de um terreno quanto a construção de um imóvel no mesmo financiamento. Esse tipo de financiamento, chamado de “financiamento de terreno e construção”, permite que você adquira o terreno e tenha recursos para construir a casa dos seus sonhos em uma única operação.

O financiamento geralmente é dividido em etapas. Na primeira fase, você financia a compra do terreno. Em seguida, conforme o andamento da obra, os recursos para a construção são liberados em parcelas, de acordo com o cronograma aprovado pelo banco.

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A parcela de amortização é a parte do pagamento mensal que vai direto para o valor principal do financiamento, reduzindo a dívida total do imóvel. Junto com os juros, ela compõe as parcelas que você paga todo mês.

Você pode encontrar diferentes sistemas de amortização, como o SAC, onde as parcelas começam maiores e vão diminuindo com o tempo, ou a Tabela Price, que mantém parcelas fixas e altera a proporção entre amortização e juros ao longo do financiamento.

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A escolha de qual banco oferece as melhores condições depende muito do seu perfil considerando idade, renda, entrada entre outros parâmetros. Agente Imóvel faz essa comparação para você em todos os bancos, apresentando um laudo comparando suas opções incluindo a nossa recomendação considerando seu perfil individual.

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  1. Banco do Brasil: O limite de idade geralmente segue o padrão de 80 anos e 6 meses. Portanto, o prazo do financiamento é ajustado de acordo com a idade do cliente, para que o contrato seja quitado até essa idade.
  2. Bradesco: O prazo máximo de financiamento é de até 30 anos, mas o contrato deve ser quitado até que o cliente complete 80 anos. Se um cliente tem 65 anos, por exemplo, o prazo máximo do financiamento seria de 15 anos.
  3. Itaú: O Itaú permite que o financiamento seja quitado até os 80 anos. O prazo máximo pode variar, mas o financiamento deve ser estruturado de forma que o saldo devedor seja pago até essa idade.
  4. Santander: No Santander, a regra é semelhante, com o limite de idade sendo de 80 anos ao término do contrato. O prazo do financiamento será ajustado conforme a idade do cliente no momento da contratação.

É importante ressaltar que, além da idade, os bancos também consideram a capacidade de pagamento do cliente, o valor do imóvel, e o relacionamento do cliente com a instituição. Esses fatores podem influenciar o prazo e as condições do financiamento.

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Aqui está um exemplo da renda necessária para financiar um imóvel de R$600 mil! Confira a tabela abaixo para entender quais são os valores e quanto deve ser pago na primeira parcela.

CampoValor
Taxa de juros nominal9,37% ao ano
Prazo420 meses
Primeira ParcelaR$ 4.832,76
ImóvelR$ 600 mil
FinanciamentoR$ 480mil
RendaR$ 12.200 mil
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420 meses correspondem a 35 anos. Isso significa que, se um banco ou instituição financeira oferecer um prazo de financiamento de 420 meses, você terá até 35 anos para quitar o seu imóvel.

Quando se trata de financiamento imobiliário, o prazo máximo oferecido pode variar entre as instituições financeiras. Em muitos casos, esse prazo pode chegar até 420 meses, especialmente em financiamentos que seguem as regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Com a Agente Imóvel, você pode explorar as melhores opções de financiamento para o seu imóvel.Consulte em quantos meses você consegue fazer o seu financiamento, de acordo com sua idade, renda, e o valor do imóvel que deseja adquirir. Além disso, faça uma análise do seu potencial de compra para encontrar as condições mais favoráveis e adequadas ao seu perfil.

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Quem tem direito ao crédito imobiliário inclui:

  1. Pessoas Físicas: Com renda comprovada e bom histórico de crédito.
  2. Idade: Normalmente deve ser quitado até 70 a 80 anos.
  3. Renda: Necessário comprovar capacidade de pagar as parcelas.
  4. Documentação: CPF regular e documentos de identidade, residência e renda.
  5. Garantias: O imóvel financiado serve como garantia.

Na Agente Imóvel, ajudamos você a entender os requisitos e preparar sua documentação para o crédito imobiliário.

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