Mercado Imobiliário

Quais são os riscos do refinanciamento de imóvel?

Quais são os riscos do refinanciamento de imóvel?

O refinanciamento de imóvel, também conhecido como crédito com garantia de imóvel, tem sido destaque no mercado financeiro por oferecer juros baixos e prazos de pagamento longos, que podem chegar a 20 anos. Apesar dessas vantagens, essa modalidade de crédito não é isenta de riscos. Por isso, entender como funciona esse tipo de crédito é essencial para evitar problemas.

O que é refinanciamento de imóvel?

O refinanciamento de imóvel  consiste em utilizar um bem imobiliário como garantia para obter um empréstimo. Essa modalidade permite que o proprietário tenha acesso crédito para diferentes finalidades, como reformas, abertura de negócios, viagens ou até mesmo quitação de dívidas.

Contudo, é preciso ter cuidado, pois o imóvel oferecido como garantia pode ser tomado pelo banco em caso de inadimplência. Além disso, regras específicas, como o imóvel estar registrado em nome do solicitante e não possuir pendências jurídicas, precisam ser seguidas para a aprovação do crédito.

Riscos do refinanciamento de imóvel

Embora o refinanciamento imobiliário ofereça condições atrativas, ele apresenta riscos que podem comprometer a segurança financeira do solicitante. Abaixo, destacamos os principais perigos associados a essa modalidade:

Perda do imóvel em caso de inadimplência

Como dito anteriormente, um dos maiores riscos do refinanciamento de imóvel é a possibilidade de perder o bem caso as parcelas não sejam pagas. Como o imóvel é utilizado como garantia, as instituições financeiras podem executá-lo para saldar a dívida. Segundo economistas, esse risco é agravado pela longa duração dos contratos, que pode desestabilizar o orçamento familiar.

Comprometimento excessivo da renda

Ao optar pelo refinanciamento de imóvel, até 30% da renda bruta mensal pode ser comprometida com o pagamento das parcelas. Essa limitação pode gerar dificuldades financeiras caso o solicitante enfrente imprevistos, como perda de emprego ou aumento de outras despesas fixas.

Variação das taxas de juros

Outro risco envolve a flutuação das taxas de juros ao longo do contrato. Apesar de o refinanciamento ser considerado uma opção de crédito com juros baixos, algumas modalidades podem utilizar indexadores voláteis, como inflação ou taxa Selic, tornando o valor das parcelas imprevisível. Para minimizar esse risco, especialistas recomendam contratos com taxa fixa ou taxa referencial (TR).

Cuidados ao optar pelo refinanciamento de imóvel

Para reduzir os riscos do refinanciamento imobiliário, algumas medidas preventivas são indispensáveis. Confira as principais orientações:

Avalie a real necessidade do empréstimo

Antes de decidir pelo refinanciamento, é importante refletir sobre a real necessidade de adquirir esse crédito. Muitas vezes, buscar alternativas como amortizar uma dívida existente ou reorganizar o orçamento, pode ser mais vantajoso do que comprometer um bem de alto valor.

Planeje-se financeiramente

Planejamento é fundamental. Certifique-se de que todas as despesas essenciais, como alimentação, contas de luz e saúde, estejam garantidas antes de assumir o refinanciamento. Dessa forma, você evita atrasos no pagamento das parcelas e reduz as chances de perder o imóvel.

Contrate uma empresa especializada

Um acompanhamento profissional faz toda a diferença. Especialistas em crédito imobiliário ajudam a analisar propostas e evitam que você caia em armadilhas, como taxas abusivas ou contratos com cláusulas desfavoráveis.

Escolha a instituição financeira com cuidado

Certifique-se de que a instituição escolhida seja regulamentada pelo Banco Central e tenha um CNPJ ativo.

Refinanciamento de imóveis não quitados

refinanciamentoimobiliario

Outro ponto relevante é a possibilidade de refinanciar imóveis ainda não quitados. Nesse caso, o valor liberado pela instituição financeira será menor, já que parte do crédito será destinada à quitação do saldo devedor do imóvel. Por exemplo, em um imóvel de R$ 200 mil com R$ 180 mil já pagos, apenas R$ 50 mil poderiam ser liberados como crédito. Desse valor, R$ 20 mil seriam usados para finalizar o pagamento da residência, restando R$ 30 mil disponíveis para o solicitante.

Essa condição exige ainda mais planejamento financeiro, já que a margem de crédito disponível é reduzida. É essencial analisar as condições oferecidas e avaliar se o valor será suficiente para atender às suas necessidade.

transações e dados do mercado imobiliário

Por fim, o refinanciamento de imóvel pode ser uma solução financeira interessante para quem busca crédito com juros baixos e prazos longos. No entanto, os riscos do refinanciamento imobiliário não devem ser deixados de lado. Desde a possibilidade de perder o imóvel até o impacto no orçamento mensal, cada detalhe deve ser avaliado com cuidado.

Se optar por essa modalidade de crédito, certifique-se de planejar suas finanças, procurar orientação profissional e escolher instituições confiáveis.

FAQ

Para simular um financiamento, você precisa fornecer informações básicas, como o valor do imóvel, a entrada que pretende dar, o prazo do financiamento e a taxa de juros. Com esses dados, é possível calcular o valor das parcelas mensais e os custos totais do financiamento. A Agente Imóvel possui especialistas que irão ajudar você a encontrar as melhores condições e opções disponíveis no mercado.

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Para ser aprovado em uma análise de crédito para financiamento imobiliário, é fundamental manter suas finanças organizadas e assegurar que seu nome esteja limpo, sem restrições em serviços de proteção ao crédito. Pague suas contas em dia, evite acumular dívidas e mantenha uma renda estável, compatível com o valor do imóvel que deseja financiar. Além disso, é essencial apresentar toda a documentação solicitada pelo banco de forma precisa e completa, demonstrando sua capacidade de pagamento.

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A parcela de amortização é a parte do pagamento mensal que vai direto para o valor principal do financiamento, reduzindo a dívida total do imóvel. Junto com os juros, ela compõe as parcelas que você paga todo mês.

Você pode encontrar diferentes sistemas de amortização, como o SAC, onde as parcelas começam maiores e vão diminuindo com o tempo, ou a Tabela Price, que mantém parcelas fixas e altera a proporção entre amortização e juros ao longo do financiamento.

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Termos Técnicos usados no mercado imobiliário

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Um correspondente bancário atua como um intermediário entre bancos e clientes, facilitando serviços financeiros, como abertura de contas, solicitação de empréstimos, financiamentos e pagamentos de boletos. Ele oferece conveniência ao permitir que clientes realizem transações bancárias sem a necessidade de ir diretamente ao banco. Além disso, o correspondente bancário pode auxiliar na análise e na coleta de documentos para aprovação de crédito, funcionando como uma extensão das atividades do banco, de forma autorizada.

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A escolha de qual banco oferece as melhores condições depende muito do seu perfil considerando idade, renda, entrada entre outros parâmetros. Agente Imóvel faz essa comparação para você em todos os bancos, apresentando um laudo comparando suas opções incluindo a nossa recomendação considerando seu perfil individual.

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  1. Banco do Brasil: O limite de idade geralmente segue o padrão de 80 anos e 6 meses. Portanto, o prazo do financiamento é ajustado de acordo com a idade do cliente, para que o contrato seja quitado até essa idade.
  2. Bradesco: O prazo máximo de financiamento é de até 30 anos, mas o contrato deve ser quitado até que o cliente complete 80 anos. Se um cliente tem 65 anos, por exemplo, o prazo máximo do financiamento seria de 15 anos.
  3. Itaú: O Itaú permite que o financiamento seja quitado até os 80 anos. O prazo máximo pode variar, mas o financiamento deve ser estruturado de forma que o saldo devedor seja pago até essa idade.
  4. Santander: No Santander, a regra é semelhante, com o limite de idade sendo de 80 anos ao término do contrato. O prazo do financiamento será ajustado conforme a idade do cliente no momento da contratação.

É importante ressaltar que, além da idade, os bancos também consideram a capacidade de pagamento do cliente, o valor do imóvel, e o relacionamento do cliente com a instituição. Esses fatores podem influenciar o prazo e as condições do financiamento.

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Aqui está um exemplo da renda necessária para financiar um imóvel de R$600 mil! Confira a tabela abaixo para entender quais são os valores e quanto deve ser pago na primeira parcela.

CampoValor
Taxa de juros nominal9,37% ao ano
Prazo420 meses
Primeira ParcelaR$ 4.832,76
ImóvelR$ 600 mil
FinanciamentoR$ 480mil
RendaR$ 12.200 mil
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420 meses correspondem a 35 anos. Isso significa que, se um banco ou instituição financeira oferecer um prazo de financiamento de 420 meses, você terá até 35 anos para quitar o seu imóvel.

Quando se trata de financiamento imobiliário, o prazo máximo oferecido pode variar entre as instituições financeiras. Em muitos casos, esse prazo pode chegar até 420 meses, especialmente em financiamentos que seguem as regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Com a Agente Imóvel, você pode explorar as melhores opções de financiamento para o seu imóvel.Consulte em quantos meses você consegue fazer o seu financiamento, de acordo com sua idade, renda, e o valor do imóvel que deseja adquirir. Além disso, faça uma análise do seu potencial de compra para encontrar as condições mais favoráveis e adequadas ao seu perfil.

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Quem tem direito ao crédito imobiliário inclui:

  1. Pessoas Físicas: Com renda comprovada e bom histórico de crédito.
  2. Idade: Normalmente deve ser quitado até 70 a 80 anos.
  3. Renda: Necessário comprovar capacidade de pagar as parcelas.
  4. Documentação: CPF regular e documentos de identidade, residência e renda.
  5. Garantias: O imóvel financiado serve como garantia.

Na Agente Imóvel, ajudamos você a entender os requisitos e preparar sua documentação para o crédito imobiliário.

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