Índice
- O que é refinanciamento imobiliário e como funciona?
- Por que as taxas de juros são mais baixas no refinanciamento imobiliário?
- O que comparar ao analisar taxas de juros no refinanciamento imobiliário?
- Como garantir as melhores condições no refinanciamento imobiliário?
- Benefícios do refinanciamento imobiliário
- O que considerar ao comparar taxas de juros no refinanciamento imobiliário?
- Como fazer a simulação de um financiamento?
- Como ser aprovado em análise de crédito?
- Como simular seu Financiamento Imobiliário em todos os bancos
- É possível financiar terreno e construção?
- O que é parcela de amortização?
- O que faz um correspondente bancário?
- Qual é o melhor banco para financiamento imobiliário?
- Qual o limite de idade para financiar um imóvel?
- Quanto fica a parcela de um financiamento de 600 mil?
- Quantos anos correspondem a 420 meses?
- Quem tem direito ao crédito imobiliário?
O refinanciamento imobiliário, também conhecido como home equity, é uma modalidade de crédito que permite usar um imóvel como garantia para obter empréstimos a juros reduzidos. Apesar de suas vantagens, a análise das taxas de juros é essencial para evitar custos inesperados e garantir que essa seja uma boa escolha.
Neste artigo, vamos detalhar como funcionam as taxas de juros no refinanciamento imobiliário, os fatores que influenciam seus valores e o que comparar ao escolher uma instituição financeira.
O que é refinanciamento imobiliário e como funciona?
O refinanciamento imobiliário consiste em obter um empréstimo oferecendo um imóvel como garantia. Essa modalidade oferece crédito oferece condições atrativas, como juros mais baixos e prazos longos para pagamento, já que a garantia reduz o risco para as instituições financeiras.
Os valores financiáveis geralmente ficam em torno de 60% do valor de mercado do imóvel, conforme a avaliação da instituição. É uma solução ideal para investimentos, quitação de dívidas ou projetos pessoais, desde que o tomador de crédito esteja ciente de todas as condições contratuais e taxas envolvidas.
Por que as taxas de juros são mais baixas no refinanciamento imobiliário?
As taxas de juros no refinanciamento imobiliário são menores do que em outras modalidades porque o banco ou instituição financeira tem maior segurança no empréstimo. Caso o cliente não cumpra com os pagamentos, o imóvel pode ser retomado para quitação da dívida.
Enquanto os juros de um empréstimo pessoal giram em torno de 8% ao mês, no refinanciamento imobiliário as taxas podem começar em 0,79% ao mês. Essa diferença torna o refinanciamento uma das opções mais econômicas para quem precisa de crédito.
O que comparar ao analisar taxas de juros no refinanciamento imobiliário?
Ao avaliar as opções disponíveis, não se limite apenas ao percentual dos juros divulgado. Outros fatores podem impactar diretamente no custo total do financiamento.
1. Taxa de juros nominal e o CET
A taxa nominal é o percentual divulgado pelas instituições financeiras e representa os juros cobrados sobre o empréstimo. No entanto, o Custo Efetivo Total (CET) é mais importante, pois inclui:
- Taxas administrativas;
- Seguro habitacional obrigatório;
- IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
- Outros encargos operacionais.
Por isso, sempre solicite o CET para comparar diferentes instituições financeiras.
2. Prazo de pagamento e impacto nos juros
Os prazos de pagamento no refinanciamento imobiliário podem chegar a 20 anos (240 meses), dependendo da instituição. Embora prazos mais longos ofereçam parcelas menores, o valor total pago pode ser maior devido à incidência de juros ao longo do tempo.
3. Indexadores das taxas de juros
As taxas de juros de contratos de refinanciamento imobiliário são atreladas a índices econômicos. Os mais comuns são:
- Selic: reflete a taxa básica de juros da economia, definida pelo Banco Central.
- IPCA: acompanha a inflação oficial do país e pode impactar o valor das parcelas.
- Taxa fixa: garante previsibilidade nos pagamentos, ideal em cenários de instabilidade econômica.
4. Valor do imóvel e perfil do cliente
O valor financiado depende diretamente da avaliação do imóvel e do perfil de crédito do cliente. Instituições financeiras podem oferecer taxas melhores para clientes com histórico financeiro positivo ou que já possuem relacionamento com o banco.
Além disso, imóveis localizados em áreas mais valorizadas geralmente recebem condições melhores, já que são considerados ativos mais seguros.
5. Comparação entre instituições financeiras
Cada instituição possui condições específicas para refinanciamento imobiliário. A seguir, veja o que a Caixa, Santander e Itaú oferecem:
A Caixa é conhecida por ter uma das taxas mais baixas do mercado. Nesse caso, o refinanciamento compreende até 60% do valor do imóvel, e o prazo para pagamento pode ser em até 20 anos. As taxas variam de acordo com o perfil de cada cliente.
Já no Santander, as taxas são um pouco maiores do que na Caixa. No entanto, o banco tem uma maior flexibilidade na aprovação, pois a análise de crédito é feita na hora. O valor pode ser pago em até 240 parcelas e o dinheiro pode ser usado como você quiser.
No Itaú, as taxas são ainda maiores do que no Santander. Entretanto, para quem é correntista do banco, essa pode ser uma boa oportunidade. Assim como em outras instituições, o valor liberado é de 60% da avaliação do imóvel, e as parcelas podem ser pagas em até 240 vezes.
Como garantir as melhores condições no refinanciamento imobiliário?
Além de comparar as ofertas disponíveis, algumas estratégias podem ajudar a negociar melhores condições.
1. Faça simulações
Utilize simuladores online de diferentes instituições financeiras para comparar taxas, CET e valores das parcelas.
2. Negocie descontos
Bancos geralmente oferecem condições especiais para clientes antigos ou que contratem outros produtos, como seguros.
3. Organize sua documentação
Tenha em mãos todos os documentos necessários, como escritura do imóvel, comprovantes de renda e histórico financeiro.
Benefícios do refinanciamento imobiliário
Além das taxas de juros atrativas, o refinanciamento imobiliário oferece outras vantagens:
- Valores mais altos: ideal para projetos como reformas ou expansão de negócios.
- Flexibilidade de uso: o dinheiro pode ser usado como o tomador preferir.
- Reorganização financeira: permite consolidar dívidas com juros altos em uma única parcela mais acessível.
O que considerar ao comparar taxas de juros no refinanciamento imobiliário?
Por fim, o refinanciamento imobiliário é uma ótima modalidade para acessar crédito com custos reduzidos. Avalie o CET, o prazo de pagamento, os indexadores de juros e a reputação da instituição financeira antes de tomar uma decisão. Com as estratégias certas, você pode garantir boas condições e utilizar o crédito para alcançar seus objetivos.
Para simular um financiamento, você precisa fornecer informações básicas, como o valor do imóvel, a entrada que pretende dar, o prazo do financiamento e a taxa de juros. Com esses dados, é possível calcular o valor das parcelas mensais e os custos totais do financiamento. A Agente Imóvel possui especialistas que irão ajudar você a encontrar as melhores condições e opções disponíveis no mercado.
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A parcela de amortização é a parte do pagamento mensal que vai direto para o valor principal do financiamento, reduzindo a dívida total do imóvel. Junto com os juros, ela compõe as parcelas que você paga todo mês.
Você pode encontrar diferentes sistemas de amortização, como o SAC, onde as parcelas começam maiores e vão diminuindo com o tempo, ou a Tabela Price, que mantém parcelas fixas e altera a proporção entre amortização e juros ao longo do financiamento.
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Um correspondente bancário atua como um intermediário entre bancos e clientes, facilitando serviços financeiros, como abertura de contas, solicitação de empréstimos, financiamentos e pagamentos de boletos. Ele oferece conveniência ao permitir que clientes realizem transações bancárias sem a necessidade de ir diretamente ao banco. Além disso, o correspondente bancário pode auxiliar na análise e na coleta de documentos para aprovação de crédito, funcionando como uma extensão das atividades do banco, de forma autorizada.
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A escolha de qual banco oferece as melhores condições depende muito do seu perfil considerando idade, renda, entrada entre outros parâmetros. Agente Imóvel faz essa comparação para você em todos os bancos, apresentando um laudo comparando suas opções incluindo a nossa recomendação considerando seu perfil individual.
- Banco do Brasil: O limite de idade geralmente segue o padrão de 80 anos e 6 meses. Portanto, o prazo do financiamento é ajustado de acordo com a idade do cliente, para que o contrato seja quitado até essa idade.
- Bradesco: O prazo máximo de financiamento é de até 30 anos, mas o contrato deve ser quitado até que o cliente complete 80 anos. Se um cliente tem 65 anos, por exemplo, o prazo máximo do financiamento seria de 15 anos.
- Itaú: O Itaú permite que o financiamento seja quitado até os 80 anos. O prazo máximo pode variar, mas o financiamento deve ser estruturado de forma que o saldo devedor seja pago até essa idade.
- Santander: No Santander, a regra é semelhante, com o limite de idade sendo de 80 anos ao término do contrato. O prazo do financiamento será ajustado conforme a idade do cliente no momento da contratação.
É importante ressaltar que, além da idade, os bancos também consideram a capacidade de pagamento do cliente, o valor do imóvel, e o relacionamento do cliente com a instituição. Esses fatores podem influenciar o prazo e as condições do financiamento.
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Aqui está um exemplo da renda necessária para financiar um imóvel de R$600 mil! Confira a tabela abaixo para entender quais são os valores e quanto deve ser pago na primeira parcela.
Campo | Valor |
---|---|
Taxa de juros nominal | 9,37% ao ano |
Prazo | 420 meses |
Primeira Parcela | R$ 4.832,76 |
Imóvel | R$ 600 mil |
Financiamento | R$ 480mil |
Renda | R$ 12.200 mil |
420 meses correspondem a 35 anos. Isso significa que, se um banco ou instituição financeira oferecer um prazo de financiamento de 420 meses, você terá até 35 anos para quitar o seu imóvel.
Quem tem direito ao crédito imobiliário inclui:
- Pessoas Físicas: Com renda comprovada e bom histórico de crédito.
- Idade: Normalmente deve ser quitado até 70 a 80 anos.
- Renda: Necessário comprovar capacidade de pagar as parcelas.
- Documentação: CPF regular e documentos de identidade, residência e renda.
- Garantias: O imóvel financiado serve como garantia.
Na Agente Imóvel, ajudamos você a entender os requisitos e preparar sua documentação para o crédito imobiliário.