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Se você busca uma solução financeira que ofereça condições atrativas, como taxas de juros mais baixas e prazos mais longos, o home equity pode ser a escolha ideal. Essa modalidade de crédito permite que você utilize seu imóvel como garantia, garantindo segurança para o credor e benefícios significativos para o tomador. Neste artigo, vamos explorar o que é home equity, como funciona, quais são as taxas envolvidas e como aproveitar ao máximo essa oportunidade.
O que é home equity?
O home equity, também conhecido como crédito com garantia de imóvel ou refinanciamento imobiliário, é um tipo de empréstimo em que você utiliza um imóvel quitado ou quase quitado como garantia para a instituição financeira. Em troca, você pode conseguir valores maiores com taxas de juros mais baixas e prazos maiores.
De acordo com especialistas, essa modalidade funciona porque a garantia do imóvel reduz os riscos para os bancos. Isso permite condições mais vantajosas, como taxas que geralmente giram em torno de 1% ao mês e prazos de pagamento que podem chegar a 35 anos (420 meses).
Diferença entre home equity e financiamento imobiliário
Enquanto o financiamento imobiliário tradicional destina os recursos exclusivamente à compra de imóveis, no home equity, o dinheiro pode ser usado para qualquer finalidade. Isso inclui quitar dívidas, investir em um negócio, reformar sua casa ou até mesmo adquirir outro imóvel à vista, aproveitando melhores condições de negociação.
Como funciona o home equity?
O processo de contratação do home equity é relativamente simples. Confira os passos principais:
1. Escolha do imóvel como garantia
O imóvel que será utilizado como garantia precisa atender a alguns requisitos, como estar quitado (ou com saldo devedor baixo) e possuir matrícula atualizada. Os bancos aceitam casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos em áreas urbanas como garantias.
Atenção: propriedades em inventário, com impostos atrasados ou localizadas em zonas rurais geralmente não são aceitas.
2. Avaliação do imóvel
A instituição financeira realiza uma avaliação para determinar o valor do imóvel. Geralmente, o empréstimo é limitado a uma porcentagem desse valor, que pode variar de 50% a 60%.
3. Alienação fiduciária
Ao assinar o contrato, o imóvel passa para o nome do banco por meio de alienação fiduciária. Isso significa que, enquanto a dívida estiver em aberto, a instituição financeira será a proprietária oficial, mas você continuará com o direito de uso e posse.
4. Liberação do crédito
Com o contrato aprovado, o dinheiro é liberado em até 15 dias, dependendo da instituição. Você pode utilizar o valor para qualquer objetivo, sem a necessidade de comprovação.
Quais são as taxas do home equity?
Uma das grandes vantagens do home equity é a taxa de juros, que é mais baixa do que as oferecidas em outras linhas de crédito, como o cartão de crédito ou cheque especial.
Taxas variáveis
Em algumas instituições, as taxas podem ser pós-fixadas e vinculadas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação. Isso pode trazer variações ao longo do contrato, mas tende a ser vantajoso em momentos de inflação controlada.
Taxas fixas
Outros bancos oferecem taxas fixas, que garantem mais previsibilidade. Nesse caso, o valor das parcelas permanece constante durante todo o período de pagamento.
Além disso, há custos adicionais, como tarifas de avaliação do imóvel e seguros, que precisam ser considerados no cálculo do empréstimo.
Vantagens do home equity
Veja as principais vantagens dessa modalidade de crédito:
1. Juros baixos
Como o imóvel serve como garantia, os bancos conseguem oferecer taxas mais competitivas, que geralmente não ultrapassam 1% ao mês.
2. Prazos longos
Os prazos para quitação podem chegar a até 35 anos.
3. Valores elevados
Os valores dos empréstimos concedidos no home equity são mais altos em comparação a outras modalidades. É possível financiar até 60% do valor avaliado do imóvel.
4. Flexibilidade no uso
Não há exigência de comprovação do destino do dinheiro, o que significa que você pode utilizá-lo conforme suas necessidades.
5. Uso do imóvel durante o contrato
Mesmo com a alienação fiduciária, você continua morando ou usufruindo do imóvel enquanto paga o empréstimo.
Quem pode fazer home equity?
O home equity está disponível para pessoas físicas e jurídicas que possuam imóveis registrados e em boas condições. O principal requisito é que o bem esteja quitado ou com saldo devedor baixo. Nos casos em que há um financiamento pendente, parte do valor do empréstimo pode ser utilizada para quitá-lo.
Diferença entre home equity e hipoteca
Embora o home equity e a hipoteca tenham semelhanças, a principal diferença está na alienação do imóvel. No home equity, o banco se torna proprietário do bem até que a dívida seja quitada, enquanto na hipoteca o imóvel permanece em seu nome até que haja inadimplência.
Essa diferença também impacta as condições de crédito. Como o banco assume menos riscos no home equity, as taxas são menores e o processo de aprovação é mais rápida.
Para quem o home equity é indicado?
O home equity é ideal para quem precisa de valores altos com condições favoráveis para o pagamento. Confira alguns exemplos de uso:
- Quitação de dívidas: substituir débitos com juros altos por um empréstimo mais barato.
- Investimentos: financiar a abertura de um negócio ou expandir uma empresa..
- Reformas e construções: renovar sua casa ou construir em um terreno.
- Aquisição de outro imóvel: comprar à vista e negociar melhores preços.
Vale a pena apostar no home equity?
O home equity é uma solução financeira versátil e acessível para quem possui imóveis e deseja crédito com condições diferenciadas. Ao optar por essa modalidade, você aproveita taxas de juros mais baixas, prazos estendidos e valores elevados, sem perder o uso do seu imóvel durante o contrato.
Se você está considerando essa opção, compare as ofertas de diferentes instituições financeiras, avalie as taxas do home equity e escolha o contrato que melhor se encaixa nas suas necessidades. Assim, você garante a melhor experiência e aproveita ao máximo os benefícios dessa linha de crédito.
FAQ
Para calcular o valor do IPTU de um imóvel, é necessário multiplicar a alíquota do imposto pela base de cálculo, que é o valor venal determinado pela prefeitura. O resultado é o montante anual a ser pago.