Financiamento Imobiliário

Refinanciamento de imóvel vale a pena? Descubra quando optar

Refinanciamento de imóvel vale a pena? Descubra quando optar

O refinanciamento de imóvel tem ganhado destaque entre os brasileiros que buscam crédito com condições diferenciadas. Mas será que vale a pena optar por essa modalidade? Neste artigo, vamos detalhar o funcionamento do refinanciamento, as vantagens, desvantagens e os critérios para avaliar se ele é a escolha certa para você.

O que é refinanciamento de imóvel?

O refinanciamento de imóvel é uma modalidade de crédito na qual o proprietário utiliza um imóvel, seja comercial, residencial, ou até mesmo um terreno como garantia do pagamento de um empréstimo. Esse processo é válido tanto para imóveis quitados quanto parcialmente pagos.

Como funciona o refinanciamento de imóvel

  1. Avaliação do imóvel: a instituição financeira avalia o imóvel para determinar seu valor de mercado.
  2. Liberação do crédito: com base no valor avaliado, o banco libera um percentual como empréstimo, geralmente até 60%.
  3. Pagamento parcelado: o proprietário continua usando o imóvel normalmente enquanto paga parcelas mensais ao banco.
  4. Garantia do imóvel: o bem permanece como garantia até o final do contrato, e o não pagamento pode resultar na perda do imóvel.

Essa modalidade oferece condições mais atrativas do que outras linhas de crédito, como juros reduzidos e prazos longos para pagamento.

Quando optar pelo refinanciamento de imóvel

O refinanciamento de imóvel é ideal para situações específicas, como:

  • Quitação de dívidas: consolidar dívidas com juros altos, como cartão de crédito, utilizando uma taxa menor.
  • Investimentos: financiar a abertura de um negócio ou investir em educação.
  • Reformas ou aquisições: melhorar o imóvel atual ou adquirir outra propriedade.
  • Projetos pessoais: viajar, financiar estudos ou outras metas importantes.

Vantagens do refinanciamento de imóvel

Optar pelo refinanciamento de imóvel pode ser vantajoso em diversos aspectos:

Taxa de juros reduzidas

Como o imóvel é oferecido como garantia, as taxas de juros são mais baixas do que as de empréstimos pessoais ou cartões de crédito. Isso permite que o contratante economize significativamente no custo total do empréstimo.

Prazos mais longos para pagamento

Os prazos podem chegar a até 20 anos, dependendo da instituição financeira, tornando as parcelas mais acessíveis e fáceis de encaixar no orçamento.

Valor maior disponível

É possível liberar até 60% do valor do imóvel em crédito, que pode ser utilizado para qualquer finalidade, conferindo flexibilidade ao contratante.

Desvantagens do refinanciamento de imóvel

Antes de decidir, é importante considerar os possíveis riscos:

  • Perda do imóvel: em caso de inadimplência, o imóvel pode ser retomado pela instituição financeira.
  • Custos extras: taxas administrativas, avaliação do imóvel e despesas cartorárias podem encarecer o processo.
  • Necessidade de garantia: apenas quem possui um imóvel, quitado ou parcialmente pago, pode acessar essa modalidade.

Refinanciamento de imóvel quitado x não quitado

Imóvel quitado

É o cenário ideal, pois o proprietário possui total controle sobre o imóvel, facilitando a aprovação do crédito.

Imóvel não quitado

É possível refinanciar imóveis ainda financiados. Nesse caso, a instituição financeira quita o saldo devedor e libera o valor adicional necessário para o proprietário. Por exemplo, se o saldo devedor for R$ 50 mil e você precisar de R$ 70 mil, o banco libera R$ 120 mil, sendo R$ 50 mil para quitação e o restante para uso livre.

Como fazer um refinanciamento de imóvel

Como fazer um refinanciamento de imóvel

Como fazer um refinanciamento de imóvel (Fonte: Freepik)

  1. Escolha da instituição financeira: Pesquise bancos e financeiras confiáveis que ofereçam essa modalidade.
  2. Documentação necessária: Apresente documentos pessoais, comprovantes de renda e escritura ou registro do imóvel.
  3. Análise e avaliação: O banco avalia o imóvel e verifica o perfil de crédito do solicitante.
  4. Assinatura do contrato: Após aprovação, formaliza-se o contrato, e o dinheiro é liberado.

Refinanciamento de imóvel vale a pena?

O refinanciamento de imóvel pode ser uma excelente escolha dependendo do objetivo e da situação financeira do solicitante. Ele oferece:

  • Flexibilidade: uso livre do crédito para diferentes finalidades.
  • Condições Atrativas: juros baixos e prazos longos que facilitam o planejamento financeiro.
  • Oportunidades: possibilidade de consolidar dívidas ou realizar grandes investimentos.

No entanto, é essencial ter cuidado. Avalie sua capacidade de pagamento e tenha certeza de que poderá honrar os compromissos financeiros para evitar problemas, como a perda do imóvel.

Refinanciamento x consórcio de imóvel

Enquanto o refinanciamento oferece crédito imediato com flexibilidade de uso, o consórcio é indicado para quem planeja adquirir um imóvel a longo prazo. O consórcio não cobra juros, mas exige contribuições mensais até a contemplação.

  • Refinanciamento: melhor para quem precisa de crédito rápido e alto.
  • Consórcio: ideal para quem busca planejamento financeiro sem urgência.

Em resumo, o refinanciamento de imóvel é uma solução viável para quem busca crédito em condições mais vantajosas. Com taxas de juros mais baixas e prazos extensos, ele pode ser utilizado para diversas finalidades. Contudo, como envolve riscos, é fundamental analisar cuidadosamente sua situação financeira e as condições do contrato.

Se bem planejado, o refinanciamento de imóvel pode ser uma ótima alternativa para alcançar objetivos pessoais e financeiros. Avalie suas necessidades, pesquise instituições confiáveis e tome uma boa decisão.

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 Para calcular o valor do IPTU de um imóvel, é necessário multiplicar a alíquota do imposto pela base de cálculo, que é o valor venal determinado pela prefeitura. O resultado é o montante anual a ser pago.

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